O terceiro
ano é considerado um dos mais difíceis em termos de futuro. Se nos anos
anteriores sua única tarefa era tira notas suficientes para avançar mais uma
série, este é o ano em que você vê a sua frente um novo caminho, e é lá pelo mês
de outubro que você começa a andar para o desconhecido. A palavra vestibular já começa a fazer parte
da sua rotina, e cobranças sobre qual a escolha do seu curso, qual a
universidade, se há campo para a sua área tornam-se comuns. A pressão vem da
família, dos parentes, do colégio e pior ainda: de você.
Mas e se não deu certo?
Eu concluí o
Ensino Médio em 2014, e vou prestar meu 4ͦ vestibular no meio deste ano de 2016. Não quis
e nem quero faculdade particular, não por preconceito, mas sinto que a universidade
pública tem mais a oferecer – e vai exigir mais de mim.
O que pode
parecer um ano e meio perdido para alguns, para mim foi um período de
aprendizado, conheci os meus limites, comecei a tomar mais responsabilidade,
amadureci ideias e expandi conhecimentos, além de aprender com os meus erros e
corrigir pequenas falhas que eu tinha, que na escola não tive oportunidade de
fazer.
O que quero dizer
com tudo isso é para não se desanimarem se não passarem na primeira tentativa.
Tudo tem um propósito. Não conseguiu a tão sonhada vaga? Tire um tempo para você e reflita o que fez e
o que não fez, pesquise técnicas de vestibular, estude mais ou descanse mais,
se for o caso, melhore nas matérias que for mal ou até mesmo faça um teste
vocacional, se preciso, e tente de novo. Não é um ano perdido: é um conhecimento
ganho!